sábado, 15 de dezembro de 2012

Fernando Mota e o desenvolvimento da marcha em Portugal

Fernando Mota está ligado aos destinos da marcha desde a sua
reintrodução em Portugal, a partir de 1974
O nome de Fernando Mota, que amanhã é substituído no cargo de presidente da Federação Portuguesa de Atletismo por Jorge Vieira, transporta-nos para os tempos em que, por via da função de treinador e coordenador da equipa de atletismo do Sport Lisboa e Benfica, teve uma relação institucional e cordial com elementos da Comissão de Marcha do clube, em finais dos anos 70 e princípios dos anos 80.
 
Recordamo-nos, principalmente, das muitas horas de diálogo e discussão sobre projetos apresentados pelos atletas/dirigentes do setor – e eram muitos, de facto – que se enquadrassem no melhor modelo para o desenvolvimento da especialidade, não apenas do clube em si, não apenas para Lisboa, mas também disseminando a “semente” por outras regiões do país.
 
As opiniões nem sempre eram convergentes, mas Fernando Mota, quer no clube, quer, mais tarde, como titular do cargo de diretor técnico nacional (1983-1992) e ainda na qualidade de presidente da FPA ao longo das últimas duas décadas, sempre se mostrou disponível para dialogar com os agentes da marcha atlética, pautando as relações com verticalidade e pragmatismo.
 
Natural de Leiria, Fernando Manuel Serrador Fonseca da Mota licenciou-se em Educação Física em 1964, tendo exercido funções técnicas na antiga Direção Geral dos Desportos, logo a seguir ao 25 de abril de 1974.
 
Detentor da Medalha de Mérito Desportivo, atribuída pelo Governo em 1992, Fernando Mota foi ainda distinguido com o Emblema (“pin”) de Ouro da Associação Europeia de Atletismo, em 2003.
 
Candidato à sucessão de Vicente Moura na presidência do Comité Olímpico de Portugal, organismo que tem eleições marcadas para março de 2013, a equipa do blogue “O Marchador” deseja manifestar a Fernando Mota os votos de felicidades.