sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Rubén Aguilera foi agraciado pela IAAF

Sebastian Coe e Rubén Pedro Aguilera.
Foto: facebook de R. Aguilera
Rubén Pedro Aguilera, natural de Mar del Plata, Argentina, a presidir à Comissão de Marcha da Associação Pan-americana de Atletismo, desde 2003, recebeu no dia 1 deste mês, das mãos de Sebastian Coe, presidente da Federação Internacional de Atletismo (IAAF na sigla inglesa) o “IAAF Veteran Pin” e um diploma, em reconhecimento do seu meritório trabalho, ao longo de vários anos, em prol da causa do atletismo.

A cerimónia teve lugar por ocasião do jantar de gala da Federação Internacional de Atletismo, que ocorreu no icónico London’sTate Modern Museum, em Londres, e marcou o arranque do 51.º Congresso da IAAF, com a presença de mais de 200 delegados das 214 federações filiadas neste organismo.

Aguilera, que iniciou a sua carreira como atleta, haveria de se estrear, enquanto juiz internacional, nos Campeonatos Sul-americanos de Juvenis (Sub-18) no Rio de Janeiro, em 1977. Das inúmeras presenças em competições internacionais – recorde-se que foi Oficial Técnico Internacional e Juiz Internacional de Marcha, nesta última função com uma longuíssima carreira, tendo ingressado no Painel da IAAF em 1981 e aí permanecido até 2014.

Das competições internacionais ao mais alto nível com que foi chamado a desempenhar os seus cargos, destacam-se os Jogos Olímpicos de Atenas, em 1984, onde foi Oficial Técnico Internacional, e os de Pequim, em 1988, onde acumulou as funções de Juiz- Assistente do Juiz-chefe de Marcha e de Oficial Técnico Internacional.

Com uma vida dedicada ao atletismo (de mais de 50 anos) e o suporte decisivo da sua esposa, Marta Viviana Escudero, que o acompanhou no ato, a IAAF reconhece, assim, todo o trabalho desenvolvido por Rubén Aguilera, que na sua vida profissional (agora aposentado) de jornalista, realizou inúmeros trabalhos, merecendo várias distinções. Recordamos, em especial, um deles, num livro dedicado às Taças Pan-americanas de Marcha, que ele próprio, praticamente, teve assento permanente, como Juiz ou como Delegado Técnico, intitulado “Historia de las Copas Panamericanas de Marcha Atlética (1984-2007).

É dele a iniciativa de atribuir anualmente o Prémio “Barão Pierre Coubertin”, considerado o Prémio Nobel do Atletismo na Argentina e que distingue anualmente os mais destacados na categoria de Dirigente, Atleta, Treinador, Juiz, Jornalista e Instituição.

Note-se que o prémio “IAAF Veteran Pin” é proposto por cada uma das confederações continentais de atletismo, limitado a três personalidades por cada uma das áreas: África (CAA), Ásia (AAA), América do Norte e Central (NACAC), América do Sul (CONSUDATLE), Europa (EA) e Oceania (OAA).

Este ano, das personalidades homenageadas, destacamos ainda os nomes de Fung Wang Tak (Hong Kong), juiz internacional de marcha e membro do painel de medidores internacionais, e de Warlindo Carneiro da Silva Filho, vice-presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

No passado outros prestigiados dirigentes e juízes foram distinguidos pela IAAF. Entre outros, salientamos os nomes de Jorge Salcedo (2003), que receberia, em 2009, também da IAAF, a prestigiada Placa de Mérito, Fernando Mota (2009), Roberto Gesta de Melo (1993), Placa de Mérito em 1997, César Moreno Bravo (1974), Placa de Mérito em 2007, Gabriel Roldan Olvera (2011) e Cándido Vélez (2011).